RACISMO E ADOÇÃO: Como interferir no processo histórico que invisibiliza crianças e adolescentes negros?
Os OBJETIVOS do curso são: - Desvelar o percurso histórico de ambos os temas, aprofundando e discutindo a lógica que faz com que crianças e adolescentes negros sejam "enjeitados" e violentados em seus direitos; - Sensibilizar os participantes sobre como o racismo foi construído no processo de formação da sociedade brasileira e como ele ainda se mostra muito forte em diversos segmentos sociais, com foco especial nos setores e agentes da adoção, mesmo frente à inúmeras ações para desconstruir esse estigma; - Conduzir os participantes para uma ação transformadora e efetiva diante do racismo em seus cotidianos.
SOBRE O CURSO - 8 aulas de 2h cada, sempre em quartas-feiras - sem pré-requisito (público em geral) - com certificado
PÚBLICO-ALVO - Candidatos à adoção - Pais/mães por adoção - Grupos de apoio à adoção - Profissionais da rede pública e privada de ensino, incluindo universidades - Trabalhadores do judiciário (VIJ) ligados à adoção - Trabalhadores da área da saúde - Sociedade em geral e todos os que se identificam e sensibilizam com a discussão dessa temática
PROGRAMA (resumo) - Conceitos fundamentais sobre o racismo e sobre a adoção - Como eram esses temas antes de 1500? - Linhas do tempo no Brasil. Legislações. - Letramento complementar sobre racismo e sobre adoção. - Sob uma ótica antirracista: Quem é a família biológica? Quem são as crianças e adolescentes que estão para adoção? Quem são os pretendentes/ adotantes? - Como se manifesta o racismo na adoção atualmente nos diferentes setores da sociedade? - Lutas e resistências. Ação e enfrentamento.
FACILITADORES
Ângela Maria Ribeiro Lima - Socióloga, pós-graduada em Saúde Pública, especialidade em Filosofia e Economia Política - Akpalô – contadora de história da diáspora africana no Museu Afro Brasil - Mãe por adoção - Voluntária do Acolher desde 2004 - Integrante da Diretoria Executiva do Acolher - Integrante da equipe de criação e implantação do Programa de Preparação para Pretendentes do Acolher, “Meu Projeto de Adoção – MPA” (2013) - Integrante da equipe de criação e Implantação do Grupo de Mulheres, em Parelheiros - Vila Roshel
Cecília Zelic
- Assistente Social - Voluntária do Acolher desde 2000 - Trabalhou na coordenação do Projeto de Reintegração Familiar de crianças e adolescentes acolhidos no Centro Social Bororé – São Paulo/SP – 2004 - Integrante da equipe de criação e implantação do Programa de Preparação para Pretendentes do Acolher, “Meu Projeto de Adoção – MPA” (2013) - Atual presidente e membro da Comissão de Comunicação do Acolher - Mãe por adoção de filho negro
Eden Castelo Branco - Engenheiro, executivo de comunicação, facilitador, consultor de RH e artista - Pai homoafetivo por adoção de um filho negro - Está novamente na fila de adoção, agora aguarda uma menina - Voluntário do Acolher desde 2018 - Coordenador do Grupo de Parentalidade e membro da Diretoria Executiva e da Comissão de Comunicação do Acolher
“A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dois passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.” Eduardo Galeano
Hoje, 13 de maio de 2.020, o Acolher comemora 21 anos!
Completa uma linda primavera em pleno outono, com friozinho de inverno e radiante como o verão!
É com muito entusiasmo, esperança e muito afeto que celebramos esta data tão especial para nós todos.
Nós voluntários, queremos agradecer à Beatriz Sette e à Márcia Pauli por terem acreditado e lutado por este sonho! Por permanecerem firmes na crença de que essa árvore dará muitos e bons frutos.
Celebramos hoje a construção realizada durante esses anos Acolhendo amorosamente famílias que se formaram pela adoção e que se preparam para receber seus filhos.
Queremos agradecer a cada voluntário, que de alguma maneira contribui para a grandeza do Acolher e que, junto com Bia e Márcia, trabalham muito para o crescimento e fortalecimento desse sonho que se tornou realidade e como um Baobá será secular!
É uma longa e linda caminhada. É uma belíssima história!
Mesmo distanciados fisicamente, estamos unidos e em festa!
Muita gratidão a todos os participantes que estiveram conosco e com muita generosidade, compartilharam seus sentimentos, suas expectativas, suas experiências, suas conquistas, suas dores e alegrias, participando desta linda construção coletiva.
Todos foram nossa motivação e nos deram a certeza de estarmos no caminho certo!
Aos 21 anos nos sentimos responsáveis, fortes e entusiasmados para continuarmos nesse caminho que construímos ao caminhar.