O novo cadastro deve aumentar as chances de crianças e adolescentes encontrarem uma nova família, além de permitir que o processo seja menos demorado
Com o intuito de acelerar o processo de adoção no Brasil está em fase de implementação o novo Cadastro Nacional de Adoção. Nele serão reunidas informações sobre os candidatos a pais e as crianças e adolescentes aptos ao procedimento em todo o país. Conseqüentemente, aumentarão as possibilidades de cruzamento entre as duas grandes listas nacionais, podendo elevar o número de adoções.
Com o intuito de acelerar o processo de adoção no Brasil está em fase de implementação o novo Cadastro Nacional de Adoção. Nele serão reunidas informações sobre os candidatos a pais e as crianças e adolescentes aptos ao procedimento em todo o país. Conseqüentemente, aumentarão as possibilidades de cruzamento entre as duas grandes listas nacionais, podendo elevar o número de adoções.
Segundo o desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco e gestor do cadastro, Luiz Carlos de Barros Figueiredo, o novo cadastro vai aumentar as chances da criança encontrar uma família substituta e dará mais celeridade ao processo. Atualmente, existem aproximadamente sete mil candidatos a pais cadastrados e 800 crianças e adolescentes inscritos. A disparidade entre esses números é justificada pela diferença entre os perfis idealizados por quem deseja adotar e a realidade das crianças à espera de um lar.
Na maioria dos casos, os pais desejam meninas brancas, de zero a dois anos de idade, com cabelos ou olhos claros e saúde perfeita. Mas os abrigos estão cheios de crianças pardas, negras com quatro, seis, doze, quinze anos ou mais.
A maioria delas já sofreu maus-tratos, foi abandonada ou necessita de cuidados especiais.